2o Lugar: POEMA:
José Amalri do Nascimento
Rio de Janeiro/RJ
DIVAGANDO
Na noite
Caminho por sobre
estrelas
Porquanto divague em pensamentos
No espaço e no tempo
Porquanto divague em pensamentos
No espaço e no tempo
Mergulho para me
perder
Na bruma gélida que
amplia a escuridão
Somente pela sensação de se reencontrar
Nos clarões que riscam os céus trevosos
Somente pela sensação de se reencontrar
Nos clarões que riscam os céus trevosos
Nos cruzamentos
ocultos do breu
Surpresas me espreitam
Surpresas me espreitam
E em cada esquina
reato novelos partidos
Que outrora marcaram caminhos...
Que outrora marcaram caminhos...
Na noite, sou
espectro de sonhos latentes...
Fantasmas que vagueiam sem deixar vestígios
Fantasmas que vagueiam sem deixar vestígios
Sou eu mesmo e outros
tantos, livre penumbra noturna! ...
Desordeiro dos (pre)conceitos que arraigam sentimentos
Desordeiro dos (pre)conceitos que arraigam sentimentos
Visito dimensões
micro(macro)cosmo afora...
Galáxias utópicas de
singulares equações
Atirando-me em buracos negros que atraem pesadelos
Para acordar na serenidade de sonhos idílicos...
Atirando-me em buracos negros que atraem pesadelos
Para acordar na serenidade de sonhos idílicos...
Domo fabulosas
quimeras!
Devaneio por minhas
próprias alucinações...
Morro e renasço e liberto-me do ócio...
Morro e renasço e liberto-me do ócio...
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